"Shepherd - tal como Neil Gunn e como o explorador e ensaísta escocês W.H. Murray - foi fortemente influenciada pela sua leitura do budismo e do Tao. Fragmentos de filosofia Zen brilham na prosa dos três escritores, como salpicos de mica em granito. Hoje em dia, a leitura do seu trabalho, com a sua fusão entre a paisagem das terras altas e a metafísica budista, permanece algo de espantoso: é como encontrar uma peça Noh executada num quintal ou crisântemos a florescer na cavidade de um flanco de um monte escocês.
«Uma montanha», diz Shepherd de uma forma muito zen, «tem um dentro.»
Nan Shepherd em "A Montanha Viva"
Edições 70, Abril 2022
Página 22
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