A sociedade e o modo como a inteligência do ser humano é percepcionada estão em permanente mutação.
Na Era em que actualmente vivemos, a Era da Informação ou do Conhecimento, o conceito de transdisciplinaridade ou diálogos com outras formas de conhecimento é cada vez mais uma realidade.
Apesar de estarmos inseridos numa sociedade caracterizada por uma crescente automatização e padronização, não deixa de ser curioso o seu interesse cada vez maior relativamente à inteligência espiritual ou inteligência da alma. Uma inteligência capaz de unificar dados no cérebro permitindo uma visão integrativa e holística.
Sabe-se mesmo que actualmente, empresas como a Nokia ou a Hewlett-Packard encontram-se a estudar modelos de desenvolvimento que possibilitem medir a mesma.
Reflectindo um pouco sobre o assunto, o que diferencia o material do espiritual resume-se a diferentes níveis de energia, de frequências vibratórias.
Não apenas sinto como também tudo indica que este novo conceito caminhará lado a lado com a tendência de evolução da presente Era da Informação para uma não muito distante Era Conceptual.
Nesta última, certamente que os "consumidores" não se sentirão atraídos por produtos semelhantes e impessoais, fruto da já referenciada padronização e automatização.
Procurarão, sim, ligações entre o design e as novas dimensões da dita sociedade comceptual no mesmo sentido de que também eles, "consumidores", encontram-se num processo de transmutação e evolução.
Optarão por objectos ou serviços nos quais consigam identificar uma espécie de beleza emocional e/ou espiritual e cujas funções sejam simultaneamente detentoras de alguma forma de identidade capaz de combinar ideias aparentemente desvinculadas numa visão unificada!