"Qualquer poema abre um círculo
à sua volta.
Podemos ser-lhe indiferentes:
Podemos ser-lhe indiferentes:
estamos então para além do círculo.
Ou pode o poema, de algum modo
Ou pode o poema, de algum modo
(até por irritação),
chamar por nós.
Neste caso, enredamo-nos no círculo:
Neste caso, enredamo-nos no círculo:
saltar ou não?
Passar para dentro do poema,
Passar para dentro do poema,
ficar de lado
ou entrar nesse lugar feito de coisa nenhuma
de onde vêm todos os poemas?"
Luís Filipe Castro Mendes em "A Misericórdia dos Mercados"
Luís Filipe Castro Mendes em "A Misericórdia dos Mercados"
Sem comentários:
Enviar um comentário