"Ele inventava histórias passadas na neve, cabanas perdidas em paisagens brancas, e ela pensava ver os flocos a cair, e o desenho de flores nas vidraças embaciadas, flores estranhas que se pareciam com labirintos e mandalas, com mensagens muito antigas, ele era sempre capaz de recriar o mundo para ela, de começar a criação do mundo, no primeiro dia a noite e as estrelas, no segundo o mar, os pássaros e os peixes, no terceiro a luz e a neve."
Ana Teresa Pereira em "A Linguagem dos Pássaros"
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