"Minha alma é um grande mar
que geme e ondula sem cessar,
que se alegra em marés de lindas cores
quando vive e sonha seus amores,
que grita em furor descompassado
na saudade dum sonho abandonado ...
E de todos esses temporais,
dessas bonanças risonhas, isentas de ais,
ficam boiando espumas gemebundas,
na distância de mim mesmo imagens moribundas,
que são os versos meus ...
espumas perdidas sem um triste adeus ..."
Jorge de Sena em "Post-Scriptum II - 1º volume"
Imprensa Nacional - Casa da Moeda
Página 55
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