com a saudade e a memória,
tudo coisas a que a alma dá guarida,
sem que o tempo fale disso com o lume.
eu só queria ter o silêncio alinhado com o medo,
e um pouco de água brava para dar a cada hora.
talvez, assim, o meu morrer fosse mais limpo,
sem a sombra, calada, do perdão."
Emanuel Jorge Botelho em "O Livro Das Coisas Ardidas"
Averno, Julho de 2023
Página 37
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