um pássaro aquieta-se.
Pressinto o poema no movimento
do teu corpo e arrefece
sob a mancha esverdeada
dessa ausência.
Falar-te-ia sobre os povos das ilhas,
suas deidades de terracota
e festas lunares.
Já não sei há quantos anos busco
nos ermos, nas entranhas dos pássaros
mais negros, no assombro dos cegos,
o silabário dos anjos."
José Rui Teixeira em "Aware"
Officium Lectionis, 2024
Página 40
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