"Durante o Natal, a maioria das casas possui uma árvore decorada com cores brilhantes, quer seja verdadeira quer seja artificial. Mas quantos de nós fazemos a mínima ideia do seu significado?
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A Árvore de Natal é decorada com cores brilhantes, para incentivar o regresso do Sol, no Solstício de Inverno - pois o Natal é a antiga festa pagã do Yule, quando o Deus mais uma vez nascia da Deusa.
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A Árvore de Natal foi introduzida na Grã-Bretanha pelo Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória, e tem como origem as celebrações germânicas originalmente pagãs da festa de Yule. A Árvore de Natal evoluiu, com toda a probabilidade, do hábito dos druidas de, durante a festa de Yule, decorar pequenos bosques de pinheiros com luzes e objectos brilhantes. Assim, a luz do Divino é representada por uma árvore a brilhar.
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O conceito da Árvore de Natal pode ter evoluído de uma tradição muito anterior de «árvores da Lua», onde uma árvore ou um pilar com uma Lua crescente no topo era coberta de frutos e de luzes, em celebração da deusa dos céus. No pino do Inverno, quando os ramos estão desnudados e o luar cintila nos topos gelados das árvores, somos relembrados da vida que persiste quando tudo está árido - a luz interior da alma.
Nos nossos tempos é muito mais ecológico utilizar uma pequena árvore viva que podemos mais tarde plantar no jardim, decorar um galho caído ou usarmos uma árvore artificial, pois o simbolismo permanece o mesmo."
Teresa Moorey em "A Sabedoria das Árvores"
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