"Eu estou cativo deste Oriente mágico
à espera de vento de feição
que me leve a outro porto, a outro rumo.
A navegação fez de mim prisioneiro de ventos,
de naus e de marés, e as minhas grilhetas
são invisíveis como os fios do destino
que me amarra aos cais da lonjura
como se fosse pecado querer voltar,
como se fosse vileza ter saudades."
José Jorge Letria, "Oriente da Mágoa", 1992
José Jorge Letria, "Oriente da Mágoa", 1992
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