"A um navio em manobra, provido de todos os seus aprestos e obediente ao piloto, o farol é útil. Ele grita cuidado! Ele adverte dos escolhos! Para um navio desamparado ele é apenas terrível. O farol indica-lhe o local supremo, avisa do sítio do desaparecimento, faz luz sobre o enterramento. É a candeia do sepulcro (...) Tudo nele é sóbrio, exacto, despido, preciso, correcto. Um farol é um algarismo."
Victor Hugo, L'Homme qui Rit, 1869
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