"Tu eras para mim a mais maternal das mulheres,
eras para mim um amigo como o são os homens,
eras, ao olhar-te, verdadeiramente mulher,
mas também, muitas vezes, permanecias criança.
Eras aquilo que eu conheci de mais terno,
e também aquilo de mais duro com que lutei.
Eras a altura que me abençoou -
tornaste-te o abismo em que soçobrei."
Rilke a Lou Andreas-Salomé (provavelmente pouco depois de 26 de Fevereiro de 1901)
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