"Nunca gostei de horas fixas, de uma existência de relógio, onde tudo é organizado de antemão, durante séculos e gerações. Essa regularidade pode decerto convir à maioria, mas para a pobre criança que se alimenta de poesia, de sonhos e de quimeras, é despertá-la constantemente desse sonho sublime, é não lhe conceder um momento de repouso, é asfixia-la na nossa atmosfera de materialismo e de bom senso, que a horroriza e lhe repugna."
Gustave Flaubert em "Novembro"
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