"Acendeu o candeeiro ao lado e olhou a água-marinha brilhando na sua mão. Como se a pedra tivesse atravessado o mar para vir ter com ela, num movimento inevitável, muito mais seguro e rigoroso do que qualquer acto humano.
Voltara aonde pertencia, ao lugar de onde nunca teria partido, se os humanos não fossem loucos, erráticos e aleatórios, como folhas levadas pelo vento."
Teolinda Gersão em "Prantos, amores e outros desvarios"
Sem comentários:
Enviar um comentário