pedaços de sentidos. Os momentos
fixados a brilhar. A quase perfeição
que há nesses momentos. Somos líquidos
amamos a fragmentação, a incansável
desordem da matéria. Com a pequena voz
enfrentamos o tempo, com a brancura
de uma subtil lenta paixão. Ao unirmos
separamos. Intuímos uma funda duração
um denso envolvimento, uma gravitação."
"Arte Nenhuma" de Carlos Poças Falcão
Língua Morta / Livraria Snob
Outubro de 2020
Página 15
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