os livros ao sepulcro
das estantes, ao amor
demos um colo de horas
certas, deixámos de abrir
janelas para cheirar a noite.
já nada nos lembra
que o poema só se forma
no fio da navalha."
"Um Circo no Nevoeiro" de Renata Correia Botelho
Editora Averno, Outubro de 2009
Página 11
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