como um pássaro que batesse as asas
entre as minhas mãos.
Apiedo-me dele, da luz morna que expele
como um hálito, da sofreguidão
de cria sondando-me
os dedos à procura de alimento.
Enraízo-me nele, na sua
lógica de pios e de palhas vãs,
e enraíza-se ele nos meus sonhos, trazendo
luas e marés às minhas mãos,
terra rara onde pousar palavras,
doces escoriações na alma por cada
homem que me lembra
e esquece
lembra
e esquece."
Andreia C. Faria em "Canina"
Edições Tinta-da-China
1ª edição, Julho de 2022
Página 40
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