"letra a letra, o som de uma arcaica máquina de morte. Som quase íntimo: constrói um invólucro, o vazio que há nele. Não conseguiremos emendar a sua transparência. Respiramo-la:
e as palavras surgem,
peças minúsculas, umas ao lado das outras,
coesas até à imprecação.
Numa sala qualquer, num anfiteatro, as palavras, como as moscas, continuam a apoquentar os lábios."
Rui Nunes em "Suíte e Fúria"
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