"Por detrás dela brilhavam as prateleiras com os livros que Justine coleccionara, embora não os tivesse lido todos. Utilizava os textos como teclas de cristal, abrindo-os e colocando o dedo ao acaso sobre uma frase (chama-se a esta arte «bibliomancia»). Schopenhauer, Hume, Spengler, e curiosamente alguns romances ..."
"A verdade nua e impudica. Que maravilhosa expressão! Mas vemo-la sempre como ela se mostra e nunca como ela é. Cada homem tem a sua interpretação pessoal."
"Quanto tempo estive fora? Difícil calcular, pois os calendários dão poucas indicações sobre as eternidades que separam um eu de outro eu, um dia de outro dia; ..."
«Reconstituir a realidade», escrevi algures; palavras presunçosas e temerárias com efeito, pois é a realidade que nos constitui e reconstitui na sua roda lenta."
"Será a poesia mais real que a verdade dos sentidos?"
"O Quarteto de Alexandria" de Lawrence Durrell
Publicações Dom Quixote, 2012
Páginas 602 e 603, 604, 679, 680 e 695
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