Molda
à martelada
a forma crua
do teu crânio,
remove
com a picareta
as nuvens
dos teus sonhos,
extrai
com o estilete
a necrose
dos sentimentos,
sufoca
na garganta
o gorgolejo
do teu canto,
e, sobretudo,
não esperes nada
do que amas."
João Moita em "Que túmulo em que talhão"
Guerra e Paz Editores
1ª edição, Abril de 2022
Página 11
Sem comentários:
Enviar um comentário