"Procura-se sempre dar forma às chaves mesmo se faltam as fechaduras. Sempre amei as igrejas. Frequentei-as muito, no tempo em que acreditava em Deus, e hoje ainda, quando já não creio. Agrada-me o curioso protocolo do seu silêncio. A sua retirada do mundo também, mesmo no coração das cidades mais barulhentas. As suas paredes distanciam, quer do tempo, quer da loucura das coisas, quer da dos seres."
"Perfumes" de Philippe Claudel
Sextante Editora
1ª edição, Abril de 2014
Página 89
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