"Quando os nossos pais morrem, ficamos frente a frente com a nossa própria morte."
"Sally, dou em doida se não puder ler quando acordo e antes de adormecer. É um hábito parvo, mas não há nada a fazer."
"Como é que podia falar com Sally sobre o seu alcoolismo? Não era como falar sobre uma morte ou sobre a perda de um marido ou de um peito. As pessoas diziam que era uma doença, mas ninguém a obrigava a pegar nas bebidas."
"Ela fazia isso, às vezes. Quando queria dizer a alguém o que sentia mas era demasiado difícil, mostrava um poema. Geralmente, não compreendiam o que ela queria dizer."
"Manual para mulheres de limpeza" de Lucia Berlin
Alfaguara, Maio de 2016
Páginas 253, 255 e 277
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