"Esta liberdade de pensamento, apanágio do seu novo ofício, constituía para ele um inesgotável manancial de júbilo, um júbilo generoso e sem medida. (...) Como estava agora longe das rabulices estéreis e assassinas dos homens e da sua presunçosa concepção da razão e da vida! Todos esses grandes espíritos, que durante anos e anos admirara, eram para ele agora uns vis intoxicadores, desprovidos de qualquer autoridade. Ensinar a vida sem a viver era o crime da mais detestável ignorância."
"Mendigos e Altivos" de Albert Cossery
Antígona, Editores Refractários
2ª edição, Novembro de 2002
Página 29
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