para a cúpula da árvore.
Uma cidade-árvore que eu
intitulara o Grande Maior, uma
cidade invisível e que só eu via.
A árvore, essa, poderia ser
vista por toda a gente.
Nesta meditação, a olhar através das plantas verdes, ocorre-me que outro dia, pela Volta do Duche, seguia para a Vila Velha através de plátanos, castanheiros, e de uma árvore soberba - a que eu chamo Grande Maior. Quando passo por ela digo sempre [pura verdade!]:
- Bom dia, Grande Maior!
«Grande Maior», - a minha árvore preferida da Volta do Duche, pela impressão que me traz a sua grandeza, na sua sombra de simplicidade."
"Sintra em passo de pensamento" de Maria Gabriela Llansol
Feitoria dos Livros, 2019
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