"Mas como é que a gente se deve comportar neste mundo, se tudo é tão efémero?"
" ... sem melancolia, eu nunca poderia escrever. Foi pela nostalgia que cheguei às palavras, à notação verbal de um panorama."
"Não consigo escrever, articular duradoura e espacialmente a escrita. É como se tudo estivesse submerso pelos escombros de excessivos/infinitos/incontáveis temas e ideias ..."
"Quase nunca escrevo regularmente. Constantemente me apetece mudar a minha relação com o papel, aprofundar a velocidade da mão, que é o último lugar onde concentro a fala
que, vivendo,
relego para raros momentos
e raras pessoas."
"Numerosas Linhas - Livro de Horas III" de Maria Gabriela Llansol
Assírio & Alvim
1ª Edição, Outubro de 2013
Páginas 31, 33, 35, 42 e 50
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