poucos os que flutuam
decresce a luz puída do inverno rigoroso
atravesso a península, a ibérica
em todo o lado há marcas, ruínas
condutores perseguidos por
linhas incandescentes no frio seco da noite
as rádios transmitem para a intimidade
os condutores cruzam olhares
animais feridos
atiram cigarros para trás das costas
prosseguem viagem acelerando
parece não haver alternativa à vida."
Rosa Oliveira em "Cinza"
Edições Tinta-da-China
1ª edição, Junho de 2013
Página 16
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