quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Da árdua tarefa da (re)educação de um paladar demasiado habituado a (quase) tudo o que seja extremamente yin.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lá porque uma pessoa tem um pensamento mágico/místico numa área de vida não significa que não tenha um funcionamento racional nas restantes. Capisce?

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Nietzsche, o "filósofo punk"


 
3:26 a 3.59: "Penso que Nietzsche é o primeiro grande filósofo punk. Eu o imagino no Panteão com um piercing no nariz com dois dedos apontados na direcção do Panteão filosófico. E isso, paradoxalmente, é um aspecto positivo. Apesar de seu niilismo mais aparente, ele é o filósofo mais afirmativo porque nos incita a pensar por nós mesmos. A sua filosofia não é um guia para quem pensa como ele. É um guia para quem pensa por si mesmo."
 
33:13: "A humanidade é algo que deve ser superado. Nietzsche propõe o ideal de superar-se a si mesmo. Um ideal que ele chama de «o além do homem.» Não como um recurso metafísico além da humanidade, mas dentro das possibilidades humanas. Como podemos nós, humanos, transcendermos a nós mesmos?"

domingo, 13 de maio de 2012

Inteligência de uma sociedade em transmutação

A sociedade e o modo como a inteligência do ser humano é percepcionada estão em permanente mutação.
Na Era em que actualmente vivemos, a Era da Informação ou do Conhecimento, o conceito de transdisciplinaridade ou diálogos com outras formas de conhecimento é cada vez mais uma realidade.
Apesar de estarmos inseridos numa sociedade caracterizada por uma crescente automatização e padronização, não deixa de ser curioso o seu interesse cada vez maior relativamente à inteligência espiritual ou inteligência da alma. Uma inteligência capaz de unificar dados no cérebro permitindo uma visão integrativa e holística.
Sabe-se mesmo que actualmente, empresas como a Nokia ou a Hewlett-Packard encontram-se a estudar modelos de desenvolvimento que possibilitem medir a mesma.
Reflectindo um pouco sobre o assunto, o que diferencia o material do espiritual resume-se a diferentes níveis de energia, de frequências vibratórias.
Não apenas sinto como também tudo indica que este novo conceito caminhará lado a lado com a tendência de evolução da presente Era da Informação para uma não muito distante Era Conceptual.
Nesta última, certamente que os "consumidores" não se sentirão atraídos por produtos semelhantes e impessoais, fruto da já referenciada padronização e automatização.
Procurarão, sim, ligações entre o design e as novas dimensões da dita sociedade comceptual no mesmo sentido de que também eles, "consumidores", encontram-se num processo de transmutação e evolução.
Optarão por objectos ou serviços nos quais consigam identificar uma espécie de beleza emocional e/ou espiritual e cujas funções sejam simultaneamente detentoras de alguma forma de identidade capaz de combinar ideias aparentemente desvinculadas numa visão unificada!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Qual é o som da Segurança Social ?

Caótico? Tranquilo? Difuso?
Um cidadão grego confidenciou-me que o som da segurança social levava-o até um rio gelado que começava a estalar! Realidades irreais!
Para reflectir ...

Audio Mostly

A preparar o paper ... ;)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Um mero subproduto ornamental

Continuamos a consumir, em qualidade e quantidade, mais cultura inglesa, francesa, italiana, alemã, etc, do que a Europa consome cultura ibérica.
Numa altura em que considera-se fundamental aumentar as exportações, é inegável que não conseguimos deixar de ser uma nação importadora da dita mercadoria cultural.
A título de exemplo, vislumbro com tristeza um futuro negro para o cinema nacional, um cinema cada vez mais de excelência.
Por vezes tenho a sensação de que, para alguns, a cultura é um mero subproduto ornamental.

Da identidade portuguesa

A identidade ! O que é a identidade ?
Quer para o indivíduo, quer para o grupo, quer para uma nação, a identidade é um pressuposto para o qual contribui a nossa vontade de querer e poder permanecer conforme ao projecto de ser aquilo que se é.
Ora, quando penso no bilhete de identidade que cada português traz no bolso interior da sua alma, é lógico  que um dos dados que consta no mesmo é, por exemplo, o facto de termos descoberto e baptizado a Terra, de Cabo Verde à Índia, do estreito de Magalhães às Filipinas.
Mas por vezes pergunto-me se esta imagem positiva que temos de nós mesmos enquanto passado, e ainda presente nos vestígios artísticos ou literários (Jerónimos, Lusíadas, cronistas, arte barroca) , garante-nos actualmente um presente digno dela ou até mesmo o tipo de influência que exerce sobre o mesmo.
Como seria a nossa consciência tendencialmente deprimida sem esse passado ?
Será que esse mesmo passado impede-nos de investir no nosso presente uma energia e uma ambição que sempre parecerão medíocres comparadas com as do século de esplendor ?

domingo, 15 de janeiro de 2012

Da convicção

Da convicção de estar vocacionado (a) para encarnar no mais alto grau a aventura humana enquanto aventura do conhecimento puro.
E, para alguns, de vontade de poderio que a acompanha também.