terça-feira, 23 de agosto de 2011

O lugar da cultura no projecto europeu

"Reabilitação, relançamento, reconstrução ... O actual momento europeu, marcado pelo cepticismo e pela descrença, suscita ansiedades e reflexões quanto ao «projecto» ou à «grande ideia» que poderá orientar uma (por alguns) desejada regeneração da Europa.
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E neste contexto surge o debate sobre o lugar da cultura no «projecto europeu».
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Ao confrontarmo-nos com a pujança de outros continentes ou das novas economias emergentes vemos que neste território ao fim e ao cabo relativamente pequeno que é a Europa encontramos recursos densamente distribuídos de inteligência, de sensibilidade, de memória, de imaginação e de criatividade. E até o pessimismo melancólico - tão típico de tantos intelectuais europeus - revela um espírito crítico que a Europa deveria provavelmente exportar em maior quantidade para sua vantagem e seguramente de outros.
Quem diz cultura diz liberdade e diz diferença. A Europa tem na liberdade e na diferença - de que o pluralismo linguístico constitui privilegiada expressão - condição e garantia da sua diversidade. Esta, longe de constituir um fardo, representa um trunfo na idade da globalização."

José Manuel Durão Barroso

domingo, 21 de agosto de 2011

Estilo Pessoal

"O estilo pessoal é a capacidade de certas pessoas de engendrarem uma imagem que marca não só pela beleza mas pelo que representa. É todo um conjunto de sinais que traduzem a maneira de ser e a personalidade pessoal entre a diversidade humana. Ele reflecte através dos códigos vestimentários as tendências naturais da pessoa.
Encontrar o seu estilo pessoal é um trabalho de fôlego. Há todavia quem o atinja, por instinto, naturalmente.
Na generalidade são considerados os seguintes estilos dominantes, o «clássico», como sinónimo de qualidade e bom gosto; o «tradicional», mais intemporal, que aprecia o conforto e a qualidade em detrimento do supérfluo; o «natural», fiel ao sentido prático, desportivo e por vezes négligé, o «romântico», que explora o charme sensual feminino e sedutor; o «artístico», associado ao espírito de inovação, à singularidade e por vezes à extravagância, também caracterizado pelo conceito de moda como arte; finalmente, o estilo «flamante», marcado pela independência dita sexy, mediática e provocadora das suas detentoras.
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Misturar estilos dominantes é um risco desaconselhado.
A identificação do estilo pessoal requer alguma reflexão baseada no entendimento do tipo de vida, actividade profissional, contactos exteriores, deslocações e actividades habituais de mulher, dona de casa, no desporto, na cultura e na vida social."

domingo, 14 de agosto de 2011

Perfume

"O tema do perfume fascina grande parte das mulheres.
O perfume, além de influenciar o comportamento das pessoas, inspira sentimentos, evoca memórias e dá-nos conforto. Pôr um perfume é um acto de prazer e, porque não, um gesto poético e uma fonte de inspiração. É uma fuga à rotina e uma entrada no mundo do sonho. A escolha de um perfume pode ser um momento crucial de sedução.
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Importantes poetas e escritores estudaram o fascínio do perfume, como Proust, Baudelaire, Patrick Suskind e outros. Aragon escreveu, «O perfume de uma mulher é o seu segredo.» O bem conhecido Lagarfeld, responsável por diversas marcas disse «O perfume é uma provocação».
Outros aspectos ligados ao perfume como arte, são a sua publicidade gráfica, cinematográfica e os seus pequenos frascos, por vezes raridades procuradas nos mais caros leilões, assinados por Lalique, Fabergé e outros.
Quem quer saber mais sobre a história do perfume não poderá deixar de visitar a sua catedral, a pequena cidade de Grass na Provença, ao Sul de França, cheia de museus e de referências históricas.
A origem do perfume é muito antiga. Remonta aos egípcios e às velhas civilizações orientais. No século XIX foi criada a primeira Água de Colónia chamada 4711, que ainda hoje se fabrica.
É preciso saber escolher o perfume adequado a cada pele e à circunstância em que se vai usar. Cada pele tem reacções diferentes aos perfumes, dependendo do ph (acidez), da alimentação e da idade de cada um. Para experimentar um perfume, deve fazê-lo no pulso. A melhor altura para escolher perfumes é de manhã, num ambiente calmo, quando o corpo está mais descansado e os sentidos mais despertos.
É ideal ter mais que um perfume. A ideia de fidelidade a um só perfume está ultrapassada.
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A sua escolha poderá fazer-se entre as múltiplas variedades resultantes das composições das sete categorias básicas existentes, a referir por curiosidade: limão, floral, feno, chipre, madeira, âmbar e couro."