quinta-feira, 3 de agosto de 2017

"Acendeu o candeeiro ao lado e olhou a água-marinha brilhando na sua mão. Como se a pedra tivesse atravessado o mar para vir ter com ela, num movimento inevitável, muito mais seguro e rigoroso do que qualquer acto humano.
Voltara aonde pertencia, ao lugar de onde nunca teria partido, se os humanos não fossem loucos, erráticos e aleatórios, como folhas levadas pelo vento."
 
Teolinda Gersão  em "Prantos, amores e outros desvarios"

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