sábado, 8 de junho de 2019

" ... qualquer história das cores tem de ser uma história social. De facto, para o historiador, como aliás para o sociólogo ou para o antropólogo, a cor define-se antes de mais como um facto social. É a sociedade que «faz» a cor, que lhe dá a sua definição e o seu sentido, que constrói os seus códigos e valores, que organiza as suas práticas e determina as suas implicações, não é o artista nem o académico - e ainda menos o aparelho biológico do ser humano ou o espectáculo da Natureza. Os problemas da cor são, em primeiro lugar e sempre, problemas sociais, porque o ser humano não vive sozinho, mas sim em sociedade."

Michel Pastoureau  em "Azul - História de Uma Cor"

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