domingo, 2 de agosto de 2020

"Em privado, disse-me que achava que estávamos num ponto de viragem extremamente importante, se uma mente artificial conseguia dar um contributo significativo para a literatura.
- Para os haikus, talvez - retorqui. - Mas poemas mais longos, romances, peças de teatro, esquece. Uma máquina não consegue transcrever a experiência humana em palavras, e as palavras em estruturas estéticas.
Ela olhou para mim com uma expressão céptica:
- Quem é que falou em experiência humana?"



"Máquinas Como Eu e pessoas como vocês" de Ian McEwan
Gradiva Publicações
1ª edição, Abril de 2019
Página 198

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